Entre os israelenses estão cinco mulheres oito crianças; as identidades dos reféns ainda não foram reveladas
CNN
Após um impasse neste sábado (25), o Hamas libertou 13 reféns israelenses e quatro estrangeiros, de acordo com o Catar. O grupo de 17 pessoas já chegou em Israel, afirmou o governo.
Segundo grupo de reféns libertado pelo grupo radical islâmico Hamas deixa o território palestino da Faixa de Gaza em veículos da Cruz Vermelha | CNN |
Primeiramente, a Cruz vermelha confirmou que o segundo grupo de reféns libertados estava a caminho da passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.
Depois de chegarem ao Egito, a informação também foi confirmada pelo porta-voz do Catar.
Ainda segundo o Catar, foram soltos 13 reféns israelenses e quatro estrangeiros tailandeses. Entre os israelenses estão cinco mulheres e oito crianças. As identidades dos reféns ainda não foram reveladas.
Todos os reféns foram levados para uma base militar em Israel e serão encaminhados para hospitais.
A libertação de reféns foi retomada depois que Israel e Hamas resolveram impasses e disputas sobre termos foram acertadas, afirmou o Catar neste sábado (25). O Hamas havia adiado a entrega do segundo grupo de reféns nesta manhã depois de acusar Israel de impedir a entrada de ajuda humanitária entre na Faixa de Gaza.
A medida ocorre em meio a um acordo entre Israel e Hamas, que prevê uma trégua de quatro dias nos combates, em Gaza.
Outros 24 reféns haviam sido liberados pelo Hamas nesta sexta-feira (24). Em troca, o governo israelense soltou 39 prisioneiros palestinos, de acordo com o Serviço Prisional de Israel.
O grupo foi solto após 49 dias de cativeiro e foram recebidos por uma multidão de israelenses.
Os palestinos libertados das prisões israelenses também foram recebidos com celebrações ao retornarem às suas cidades e vilarejos natais em Jerusalém e na Cisjordânia.
Ao todo, a expectativa é que 50 reféns poderão se reunir com suas famílias nos próximos dias. O governo de Israel acredita que 240 pessoas de diversas nacionalidades estavam sob o poder do Hamas desde 7 de outubro.
Até esta sexta, só quatro pessoas tinham sido libertadas: duas mulheres americanas e duas mulheres israelenses.