Em uma reunião em Teerã no domingo ao meio-dia, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, e o ministro das Relações Exteriores da África do Sul se reuniram para discutir não apenas as relações bilaterais, mas também sua parceria dentro do grupo BRICS, bem como a guerra israelense em curso em Gaza.
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Amirabdollahian enfatizou a natureza multifacetada de sua colaboração, destacando que eles não são apenas parceiros bilaterais, mas também membros integrantes do BRICS, demonstrando a profundidade de sua cooperação.
Uma área significativa de colaboração discutida foi a energia. Ambas as nações estão interessadas em diversificar seus fornecedores de recursos, tornando-se um campo ideal para a cooperação.
Amirabdollahian ressaltou a importância dessa sinergia à medida que buscam aprimorar seus setores de energia.
Os ministros também abordaram os objetivos da organização BRICS, notadamente seu objetivo de reduzir a dependência do dólar americano nas transações, indicando uma mudança no cenário econômico global.
Amirabdollahian emitiu um severo aviso contra o belicismo, sublinhando que poderia levar a consequências terríveis.
Ele mencionou especificamente o conflito em curso em Gaza, referindo-se a ele como uma guerra por procuração orquestrada pelo regime sionista em nome dos Estados Unidos.
Ele alertou que a situação atual na região se assemelha a um barril de pólvora, e novos conflitos, genocídio e deslocamento forçado de moradores de Gaza e da Cisjordânia podem ter graves repercussões.
Amirabdollahian pediu aos Estados Unidos que cessem suas ações em Gaza para evitar que a região saia do controle.
O ministro iraniano das Relações Exteriores expressou sua gratidão pelo apoio inabalável da África do Sul à Palestina, caracterizando as ações de Israel como criminosas e genocidas.
Além disso, ele agradeceu à África do Sul por sua posição contra o apartheid, tanto em sua própria história quanto no contexto do conflito israelense-palestino.
A reunião abordou ainda a alarmante continuação dos "crimes de guerra" do regime sionista na Palestina, sublinhando a importância da cooperação internacional na abordagem destas questões.
Ambos os ministros afirmaram seu compromisso com essa causa, ecoando os sentimentos de suas respectivas nações.