O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, discutiu com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a solução pacífica na Ucrânia, bem como a situação no Médio Oriente. Isso foi relatado em 18 de outubro no site do gabinete do presidente da Ucrânia.
Izvestia
Ramaphosa garantiu que a África do Sul continuará a participar ativamente na Iniciativa de Paz Africana e nas negociações sobre a Fórmula de Paz na Ucrânia, que decorrem ao nível de conselheiros de segurança nacional.
Cyril Ramaphosa | Foto: Global Look Press/Tejas Sandhu |
O Presidente da África do Sul também observou que continua a fazer esforços de mediação com o objetivo de encontrar uma solução pacífica para a Ucrânia.
Os chefes de Estado também reafirmaram seu compromisso com uma cooperação mais estreita e um desejo comum de uma solução pacífica para o conflito russo-ucraniano.
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, nomeou uma condição para as negociações sobre a situação na Ucrânia. Kiev precisa suspender o decreto que proíbe negociações se quiser iniciar um processo de negociação, disse ele.
No final de julho, Ramaphosa observou que o conflito na Ucrânia deveria terminar pacificamente, pois isso é do interesse de ambos os lados. Por sua vez, Putin respondeu que as iniciativas propostas por colegas africanos para uma solução pacífica da situação foram estudadas e muito apreciadas.
A última rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia ocorreu em Istambul em 29 de março de 2022. Duraram cerca de três horas. Mais tarde, Kiev recusou oficialmente contatos com Moscou. Em 4 de outubro daquele ano, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, colocou em prática a decisão do Conselho de Segurança e Defesa Nacional do país sobre a impossibilidade de realizar negociações com Putin.
A operação especial para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado em 24 de fevereiro do ano passado, continua. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região devido aos bombardeios dos militares ucranianos.