O ministro da Defesa de Israel deu mais detalhes sobre os planos militares do país para Gaza na sexta-feira, dando a entender que não tem intenção de administrar o território após o fim de suas operações.
Por Alisa Odenheimer | Bloomberg
Israel pretende se desvencilhar de Gaza e criar uma "nova realidade de segurança" na região, disse Yoav Gallant ao comitê parlamentar de Relações Exteriores e Defesa em Tel Aviv.
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| O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, se reúne com soldados israelenses perto da fronteira com Gaza em 19 de outubro. Fonte: Ministério da Defesa de Israel/Agência Anadolu/Getty Images |
Não está claro em seus comentários quem Israel espera governar Gaza se e quando os militares alcançarem seu objetivo de acabar com o Hamas, o grupo militante apoiado pelo Irã que matou cerca de 1.400 israelenses durante um ataque em 7 de outubro.
Israel lançou ataques aéreos em massa contra Gaza, que agora é governada pelo Hamas, desde então e é amplamente esperado que lance uma invasão terrestre. Milhares de palestinos foram mortos.
Os objetivos da campanha incluem destruir as capacidades militares e de governo do Hamas, disse Gallant, bem como a remoção completa da responsabilidade israelense pela Faixa de Gaza.
"Serão três etapas", disse o ministro da Defesa. "Estamos agora na primeira fase – uma campanha militar que atualmente inclui ataques e, mais tarde, incluirá manobras, com o objetivo de neutralizar terroristas e destruir a infraestrutura do Hamas."
A segunda fase envolverá operações de menor intensidade, com o objetivo de eliminar "bolsões de resistência", disse. A etapa final "exigirá a remoção da responsabilidade de Israel pela vida na Faixa de Gaza".
O Hamas é designado como grupo terrorista pelos EUA e pela União Europeia.
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