Bombardeios incessantes de Israel mataram mais de 400 palestinos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Monitor do Oriente Médio
Os ataques se concentraram em Jabaliya e Beit Lahia (norte), no distrito de al-Remal (centro), no campo de refugiados de al-Shati (oeste) e Khan Yunis e Rafah (sul).
Mulher chora a morte de seus familiares no necrotério do hospital Nasser, após bombardeios israelenses a Khan Yunis, na Faixa de Gaza, em 23 de outubro de 2023 [Abed Zagout/Agência Anadolu] |
Fontes médicas reportaram os recordes de baixas à agência de notícias Wafa: “No fim do 16° dia da agressão israelense contra a Faixa de Gaza, em curso desde 7 de outubro, mais de 400 cidadãos foram martirizados, a maioria dos quais, mulheres e crianças”.
Segundo as fontes, a proporção de crianças, mulheres e idosos entre os mortos chega a 70%.
“Ao menos 44 palestinos foram mortos na província de Khan Yunis, 57 em Rafah, 168 na região central, 66 na Cidade de Gaza e 44 na região norte”, afirmou o comunicado. “Seis foram mortos e 11 feridos em um bombardeio a uma casa na região de Rafah”.
Pelo 16° dia consecutivo, o exército da ocupação israelense alveja Gaza com ataques aéreos intensos, destruindo bairros inteiros.
Ao menos 4.651 palestinos foram mortos, incluindo ao menos 1.873 crianças e 1.023 mulheres, além de 14.245 feridos, segundo o Ministério da Saúde local. O número de desaparecidos sob os escombros — provavelmente mortos — é desconhecido.