Israel se encontra em estado de guerra, não em formato de operação, disse neste sábado (7) o primeiro-ministro do país Benjamin Netanyahu.
Sputnik
Ele notou que havia ordenado limpar dos terroristas os assentamentos na fronteira com a Faixa de Gaza e conduzir a mobilização de reservistas.
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"Não é uma operação, é uma guerra", afirmou Netanyahu, dirigindo-se aos cidadãos do país através das suas redes sociais, e acrescentou: "Vamos ganhar". "O inimigo pagará um preço que nunca conheceu", disse o premiê.
As Forças de Defesa de Israel anunciaram o início da operação antiterrorista Espadas de Ferro. Dezenas de caças israelenses atacaram alvos do Hamas na Faixa de Gaza.
O representante do movimento Hamas Khaled Qadomi declarou que a operação militar do grupo em Israel foi uma resposta a todas as atrocidades que os palestinos têm enfrentado ao longo de décadas.
"Queremos que a comunidade internacional ponha fim às atrocidades em Gaza, contra o povo palestino, nossos locais sagrados como [a mesquita de] Al-Aqsa. Todas essas coisas são a razão por trás do início desta batalha", disse ele à Al Jazeera.
Respondendo à questão se o Hamas fez reféns soldados e civis israelenses, Qadomi respondeu: "Eles não são reféns. São prisioneiros de guerra". Ele acrescentou que os colonos israelenses também são ocupantes e, de acordo com o direito internacional, eles são invasores.
No início da manhã deste sábado (7), os radicais de Gaza lançaram centenas de foguetes contra o território israelense, foram relatadas incursões de militantes em áreas fronteiriças de Israel. Pelo menos 20 pessoas morreram na sequência de ataques de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, 545 pessoas ficaram feridas, de acordo com o serviço de emergência médica israelense, informou a estação de rádio Kan.