O ministro da Defesa de Israel disse neste domingo que o país não está interessado em entrar em guerra na sua fronteira norte e que, se o grupo libanês Hezbollah se contiver, o Estado judaico manterá a situação na região como está.
Ari Rabinovitch | Reuters
JERUSALÉM - Na última semana, agressões esporádicas na fronteira Israel-Líbano alimentaram preocupações de que o conflito com os militantes do Hamas na Faixa de Gaza possa se expandir para um problema mais amplo.
Na tarde deste domingo, sirenes soaram no norte de Israel, informando residentes para procurarem abrigo, e os militares afirmaram ter interceptado nove foguetes vindos do Líbano. Os israelenses responderam disparando artilharia contra a área de onde os artefatos vieram.
“Não temos interesse em uma guerra no norte. Não queremos escalar a situação”, disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, a repórteres.
“Se o Hezbollah escolher o caminho da guerra, pagará um preço muito alto. Muito alto. Mas se ele se contiver, respeitaremos isso e manteremos a situação como está”, acrescentou Gallant, reconhecendo que há agressões na ocorrendo na fronteira.