Há atualmente entre 200 e 250 prisioneiros em Gaza, disse o porta-voz militar do grupo terrorista, Abu Obeida, observando que não há uma contagem definitiva, devido a "dificuldades de segurança e práticas", mas afirmando que 200 deles estão nas mãos do Hamas após o ataque maciço do grupo terrorista em 7 de outubro.
Por Gianluca Pacchiani | The Times of Israel
Em um comunicado televisionado, ele diz que cerca de 50 outras pessoas estão detidas por outras "facções de resistência e em outros lugares".
Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, ala militar do Hamas, dá uma declaração em vídeo em 23 de julho de 2019. (Captura de tela/ Facebook/ Arquivo) |
Os reféns estrangeiros são "nossos hóspedes", diz Abu Obeida, prometendo protegê-los e libertá-los sempre que as condições "no terreno" permitirem.
Abu Obeida diz que a ameaça de uma operação terrestre israelense em Gaza "não nos assusta e estamos prontos para isso".
Ele também cita um refém israelense supostamente morto em um bombardeio israelense nas últimas horas.
Khaled Mashaal, uma figura proeminente do Hamas e ex-líder político do grupo, diz em uma entrevista separada que há 6.000 palestinos detidos em prisões israelenses, gabando-se de que o Hamas mantém reféns suficientes - incluindo altos funcionários da Divisão de Gaza das FDI - para libertar todos eles.
Ele também diz que os habitantes de Gaza não deixarão a Faixa de Gaza, e que seu deslocamento prejudicaria a segurança nacional egípcia e representaria um perigo para a Jordânia, implicando que um êxodo em massa de palestinos para um país vizinho poderia abrir um precedente para a Cisjordânia.
Ele elogia o grupo terrorista libanês Hezbollah por "tomar medidas" contra Israel, observando, no entanto, que o Hamas precisa de mais apoio.