Judith Tai Raanan e sua filha, Natali, foram raptadas pelo grupo radical islâmico no sábado (7), data do ataque a Israel; saúde de uma delas está debilitada
Alex Marquardt e Kaitlan Collins | CNN
A norte-americana Judith Tai Raanan e sua filha, Natali Raanan, de 17 anos, foram libertadas pelo grupo radical islâmico Hamas após duas semanas como reféns, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar “muito feliz” com a libertação: “Essa mãe e sua filha logo estarão com sua família novamente. Elas terão todo o suporte do governo dos EUA em sua recuperação, e devemos respeitar sua privacidade neste momento”.
Judith e Natali foram entregues à Cruz Vermelha e a libertação foi movida por “razões humanitárias”, já que a saúde da mãe está debilitada. Não está claro se elas deixarão Gaza em direção ao Egito ou a Israel.
Naturais de Chicago, elas visitavam parentes em Israel até serem raptadas durante o ataque surpresa da organização extremista ao país, em 7 de outubro.
A libertação é resultado das negociações entre o Qatar e o Hamas, que começaram após a organização extremista raptar cerca de 200 pessoas no ataque surpresa a Israel, em 7 de Outubro.
“Em resposta aos esforços do Catar, as Brigadas Al-Qassam libertaram duas cidadãs americanas (uma mãe e a sua filha) por razões humanitárias e para provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas por Joe Biden e sua administração fascista são falsas e infundadas”, disse o porta-voz do Hamas, Abu Obaida, em comunicado.
A Casa Branca não comentou o episódio. A CNN tenta contato com a Cruz Vermelha.