Uma trégua está fora de questão enquanto Israel estiver empenhado em intensificar a guerra, disse o porta-voz do Hamas, Hazem Qasem, à Sputnik.
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"A ocupação [de Israel] está no auge de sua agressão contra civis. Não se pode falar em trégua enquanto Israel estiver engajado na escalada dessa guerra", disse Hazem Qasem.
É prematuro falar sobre mediação, já que "o campo de batalha determina quem controla a situação", acrescentou o porta-voz do Hamas.
As conversas sobre os soldados israelenses capturados ocorrerá após o término da operação Dilúvio de Al-Aqsa, afirmou ele.
"Após o fim da batalha do Dilúvio de Al-Aqsa, falaremos sobre os soldados israelenses capturados", disse Qasem, enfatizando que a questão é da alçada das Brigadas Al-Qassam (o braço militar do Hamas).
Os bombardeios vêm em reação ao ataque feito hoje (7), quando o braço militar do movimento palestino Hamas anunciou a operação Dilúvio de Al-Aqsa contra Israel.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram o lançamento da Operação Espadas de Ferro contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um discurso à nação, disse que o país estava em estado de guerra e ordenou uma mobilização generalizada de reservas. Os militares do país estão tentando retomar áreas povoadas.
O número de mortos em Israel durante a escalada do conflito palestino-israelense ultrapassou 600 pessoas e pelo menos 2.156 ficaram feridas.
De acordo com os últimos dados, o número de mortos em consequência dos ataques israelenses na Faixa de Gaza aumentou para 370, e mais de 2,2 mil pessoas ficaram feridas.
A Rússia apela a Israel e à Palestina para cessarem fogo e regressarem à mesa de negociações, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov.