Ele ressaltou que, no momento, o lado russo está apurando todas as circunstâncias do incidente e está tentando entrar em contato com os parentes do falecido para ajudá-los, se necessário
TASS
MOSCOU - As informações sobre a morte de um cidadão russo em um bombardeio durante o conflito palestino-israelense foram confirmadas, disse o embaixador russo em Israel, Anatoly Viktorov, ao Canal Um.
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| © AP Photo/Kevin Frayer |
"É com grandes condolências que deixo pública pela primeira vez a informação de que, infelizmente, foi confirmada a morte de um cidadão russo. O jovem provavelmente era um residente permanente aqui, ele tinha cidadania russa e israelense. Para nós, ele é, antes de tudo, um cidadão russo", disse o diplomata.
Ele ressaltou que, no momento, o lado russo está apurando todas as circunstâncias do incidente e está tentando entrar em contato com os parentes do falecido para ajudá-los, se necessário.
"Além disso, temos nove apelos de parentes de nossos cidadãos com quem [esses] parentes não podem estabelecer contato", apontou Viktorov. "Infelizmente, posso confirmar que quatro desses nove cidadãos russos estão em listas israelenses de pessoas desaparecidas. Estamos trabalhando com as autoridades israelenses para determinar seu paradeiro e estabelecer contato com seus parentes", disse o embaixador.
Israel foi atacado com mísseis a partir da Faixa de Gaza na manhã de 7 de outubro. Simultaneamente, vários grupos de militantes palestinos do movimento Hamas se infiltraram no Estado judeu, engajando-se em combates com as forças israelenses. As Forças de Defesa de Israel (IDF) declararam estado de prontidão para a guerra e lançaram ações retaliatórias apelidadas de Operação Espadas de Ferro. O chefe do Politburo do Hamas, Ismail Haniyeh, descreveu a operação palestina como uma resposta às ações agressivas das autoridades israelenses contra a mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém. Israel anunciou uma mudança para um estado de guerra e um bloqueio completo da Faixa de Gaza. De acordo com os últimos números, os confrontos e bombardeios deixaram quase 700 palestinos mortos e cerca de 4.000 feridos, além de quase 800 israelenses mortos e mais de 2.700 feridos.
