Um ataque aéreo israelita matou centenas de pessoas num hospital da Cidade de Gaza na terça-feira, disseram as autoridades de saúde do enclave controlado pelo Hamas, e as Nações Unidas disseram que um ataque israelita também atingiu uma das suas escolas que estão a ser usadas como abrigo.
Por Nidal Al-Mughrabi, Nidal al Maghrabi e Ali Sawafta | Reuters
GAZA - Um chefe da Defesa Civil de Gaza disse à televisão Al-Jazeera que mais de 300 pessoas morreram no Hospital Al-Ahli al-Arabi. Um funcionário do Ministério da Saúde de Gaza disse que pelo menos 500 pessoas morreram e ficaram feridas. Ambos os departamentos estão sob o governo do Hamas.
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| Uma pessoa ferida é levada para um hospital depois que um ataque aéreo israelense atingiu um hospital, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas na Cidade de Gaza, Faixa de Gaza, nesta captura de tela obtida em vídeo de 17 de outubro de 2023. REUTERS/Reuters TV |
Os militares israelenses disseram não ter detalhes sobre o bombardeio relatado.
Mais cedo nesta terça-feira, a agência das Nações Unidas para refugiados palestinos UNRWA disse que um ataque aéreo israelense matou pelo menos seis pessoas depois de atingir uma de suas escolas que funciona como abrigo para deslocados.
As autoridades de saúde de Gaza dizem que pelo menos 3.000 pessoas foram mortas nos intensos bombardeios de 11 dias em Israel desde que militantes do Hamas invadiram cidades israelenses em 6 de outubro, matando mais de 1.300 soldados e civis.
O Hamas disse que a explosão no hospital matou principalmente pessoas deslocadas. Um alto funcionário da Autoridade Palestina internacionalmente reconhecida, que opera na Cisjordânia, mas não em Gaza, descreveu o caso como um massacre.
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