Presidente do BNDES afirma que país precisa de holding capaz de atrair investimento privado e de articular poder de compra das Forças Armadas
Por Ana Flávia Pilar | O Globo
Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, sugeriu nesta terça-feira a criação uma ou três estatais, que chamou de “empresas nacionais estratégicas em defesa”. A fala foi em tom de recomendação ao Ministro da Defesa, José Múcio, que também estava presente no seminário “4ª Revolução Industrial: Desafios para a Defesa, Segurança e Desenvolvimento Nacional”, na sede do BNDES, no Rio.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, discursa em evento realizado na sede do banco, no Rio — Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo |
Segundo Mercadante, a empresa seria necessária para coordenar investimentos privados nas Forças Armadas. Outra alternativa seria que cada uma das Forças — Exército, Marinha e Aeronáutica — contasse com uma estatal individualmente, com a mesma função.
— Nós temos um complexo que precisaria ter uma holding que ajude a atrair investimento privado, além de coordenar e, com a presença decisiva das Forças na direção e na orientação dessas empresas, articular o poder de compra das Forças Armadas. A indústria não pode viver do orçamento público com todas as carências que o país tem. Precisamos construir um outro caminho. É para isso que o BNDES está aqui: para abrir novas portas e avançarmos — disse.
Financiamento de US$ 778 milhões
O presidente do BNDES também destacou o papel do banco na exportação de aeronaves da Embraer. A empresa espera fechar o ano com a venda de 28 aeronaves financiadas pelo BNDES, por US$ 778 milhões.
— Ano passado, a Embraer exportou 9 aeronaves. Eu agora estou anunciando publicamente que nós exportamos este ano mais 14 e vamos fechar 28 aeronaves, no valor total de US$ 778 milhões de financiamento do BNDES. Nós tivemos, ao longo da história, um avanço extraordinário. Foram 1.287 aeronaves exportadas, financiadas pelo BNDES — ressaltou, durante o seminário.
— Nós temos um complexo que precisaria ter uma holding que ajude a atrair investimento privado, além de coordenar e, com a presença decisiva das Forças na direção e na orientação dessas empresas, articular o poder de compra das Forças Armadas. A indústria não pode viver do orçamento público com todas as carências que o país tem. Precisamos construir um outro caminho. É para isso que o BNDES está aqui: para abrir novas portas e avançarmos — disse.
Financiamento de US$ 778 milhões
O presidente do BNDES também destacou o papel do banco na exportação de aeronaves da Embraer. A empresa espera fechar o ano com a venda de 28 aeronaves financiadas pelo BNDES, por US$ 778 milhões.
— Ano passado, a Embraer exportou 9 aeronaves. Eu agora estou anunciando publicamente que nós exportamos este ano mais 14 e vamos fechar 28 aeronaves, no valor total de US$ 778 milhões de financiamento do BNDES. Nós tivemos, ao longo da história, um avanço extraordinário. Foram 1.287 aeronaves exportadas, financiadas pelo BNDES — ressaltou, durante o seminário.