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11 agosto 2023

Operação da PF faz caso de corrupção entrar de vez no Exército

A colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo avaliou que a operação da Polícia Federal nos endereços do general Mauro Cesar Cid, pai de Mauro Cid, e de Frederick Wassef, advogado que já defendeu Jair Bolsonaro, mergulha o Exército em escândalo de corrupção.


Mônica Bergamo | UOL

"Sempre ouvi de pessoas do bolsonarismo o seguinte: 'Cid vem de uma família muito séria e vai provar sua inocência porque é filho de um general muito respeitado e prestigiado'. Agora, vai entrar no Exército de vez. Claro, as condutas são individualizadas, mas a corrupção na veia de um general tido como ícone no Exército tem impacto para além de uma eventual desonestidade."
Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo


No UOL News, Bergamo se surpreendeu com a inclusão de Wassef como alvo das investigações da Polícia Federal. A colunista destacou que, para chegar a esse nível, a PF deve contar com uma argumentação muito bem fundamentada e fortes indícios de envolvimento do advogado com alguma irregularidade.

"Wassef é o símbolo do bolsonarismo. Sempre que um advogado é alvo de uma operação policial, é muito polêmico. Tem que estar muito bem fundamentada essa operação em cima dele, porque os advogados gozam de uma série de prerrogativas. Essa é quente e é um choque."
Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo

Josias: Com pai de Cid, escândalo sobe de patamar e constrangimento aumenta

Josias de Souza avaliou que a operação da PF tendo o pai de Mauro Cid como um dos alvos eleva o nível dos escândalos em torno de Jair Bolsonaro e aumenta o constrangimento das Forças Armadas. O colunista chamou a atenção para a passividade do alto escalão das Forças Armadas sobre o crescente escândalo envolvendo Mauro Cid e sua família

"O general Cid é um oficial muito respeitado. Essa operação da PF vai aumentar o constrangimento das Forças Armadas e a estupefação dos brasileiros com a passividade com que os militares reagem a esse derretimento do Mauro Cid e de sua família. Dizia-se que o pai do Mauro Cid era um dos mais incomodados com o silêncio do filho para proteger Bolsonaro. Se a PF envolve o próprio pai na investigação, a complicação muda de patamar."
Josias de Souza, colunista do UOL

CPI do 8/1 precisa de Cid, pai dele e Wassef depondo juntos, diz deputado

O deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA) defendeu a convocação de Mauro Cid, do pai dele e de Frederick Wassef para prestarem depoimento à CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar ainda considera "desnecessário" chamar o ex-presidente neste momento.

"Precisa ser feita uma acareação chamando os três, colocando um na frente do outro. Na primeira vez em que foi chamado, Mauro Cid subestimou muito a CPMI e se colocou em uma posição de que não iria falar. Eu lhe disse que, se ele não falasse, o pai ou a esposa dele poderiam ser chamados e isso não é uma perseguição. Se não for chamado na CPMI, será em outros lugares."
Duarte Júnior, deputado federal (PSB-MA)

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