Advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, negou que o cliente iria 'dedurar' o ex-presidente
Estado de Minas
Após sinalizar um recuo na possibilidade do tenente-coronel Mauro Cid confessar ter recebido ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso da venda ilegal de joias que pertenciam ao acervo da União, o advogado Cezar Bittencourt, que faz a defesa do militar, foi questionado pela jornalista Natuza Nery, da "GloboNews", se estaria “enganando todo mundo”.
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| Advogado recuou e disse que Mauro Cid não iria 'dedurar' o ex-presidente Jair Bolsonaro (foto: Reprodução/GloboNews) |
“A sua declaração ao 'O Globo', para Andréia (Sadi), para a revista Veja, vão exatamente para a mesma linha, de que Cid iria entregar o Bolsonaro. Aqui o senhor disse que Cid não vai dedurar Bolsonaro. A impressão é que o senhor pode ter enganado todo mundo”, disse Natuza.
Bittencourt negou que estaria enganando os jornalistas e se disse inconformado com a publicação da revista na noite de quinta-feira (17/8). O advogado afirmou que a confissão não se trata de todo o conjunto de joias, apenas do Rolex cravejado em diamantes que teria sido vendido e posteriormente recuperado.
“Como não deu o que se pretendeu inicialmente, o chefe deles (Bolsonaro) disse: ‘resolve esse problema do rolex’”, afirmou o advogado em entrevista para a "GloboNews".
Ele ainda destacou que o ex-braço-direito de Bolsonaro não teria interesse em vender relógios ou joias, mas foi apenas resolver um problema”. “Nem falei que foi a mando de Bolsonaro, coisa nenhuma. Ele (Bolsonaro) disse para resolver e Cid foi resolver”, completou.
Bittencourt negou que estaria enganando os jornalistas e se disse inconformado com a publicação da revista na noite de quinta-feira (17/8). O advogado afirmou que a confissão não se trata de todo o conjunto de joias, apenas do Rolex cravejado em diamantes que teria sido vendido e posteriormente recuperado.
“Como não deu o que se pretendeu inicialmente, o chefe deles (Bolsonaro) disse: ‘resolve esse problema do rolex’”, afirmou o advogado em entrevista para a "GloboNews".
Ele ainda destacou que o ex-braço-direito de Bolsonaro não teria interesse em vender relógios ou joias, mas foi apenas resolver um problema”. “Nem falei que foi a mando de Bolsonaro, coisa nenhuma. Ele (Bolsonaro) disse para resolver e Cid foi resolver”, completou.
