Segundo o presidente bielorrusso, os países da NATO justificam as suas ações com algumas ameaças alegadamente emanadas do território da Bielorrússia
TASS
MINSK - Os países da NATO promovem persistentemente a política de expansão da aliança e continuam os exercícios provocativos perto das fronteiras da Bielorrússia, disse o presidente do país, Alexander Lukashenko, numa reunião do Conselho de Segurança.
Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko © Mikhail Tereshchenko/TASS |
“Os países da OTAN estão a promover persistentemente a política da sua expansão, construindo uma presença militar em torno da Bielorrússia, conduzindo constantemente exercícios provocativos nas nossas fronteiras”, disse o presidente à agência de notícias BelTA, citando o presidente.
Segundo o presidente, justificam as suas ações com algumas ameaças supostamente emanadas do território da Bielorrússia. “Os líderes da Polônia e dos Estados Bálticos acusam a Bielorrússia de algumas intenções míticas agressivas”, disse Lukashenko. Segundo ele, em Abril Varsóvia informou os Estados da sua decisão de não implementar o Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE) no que diz respeito à Bielorrússia. "Este é, na verdade, o último ato internacional juridicamente vinculativo no domínio do controlo de armas. Este já é um passo perigoso. Como devemos reagir a tudo isto?" Lukashenko disse.
Apontou também para a formação de militantes bielorrussos no território dos países vizinhos. “Não estou a falar da formação dos nossos refugiados no seu território para levarem a cabo um golpe militar na Bielorrússia”, disse o presidente. "Gostaria de alertar mais uma vez que não pouparemos ninguém neste sentido. No entanto, devemos notar que os nossos refugiados que estão na Polónia, na Lituânia e especialmente na Ucrânia compreendem para que estão a ser usados lá", observou Lukashenko.