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24 agosto 2023

França quer mediar negociações Rússia-Ucrânia para se tornar o centro das atenções

"Todo mundo sabe disso. Com que propósito são feitas declarações públicas e barulhentas sobre uma questão ou outra: que seremos um mediador, que daremos alguns mísseis de longo alcance para serem disparados em território russo - é muito difícil para mim vejo algo de racional nessas declarações", disse o principal diplomata russo


TASS

JOANESBURGO /África do Sul - O facto de a França oferecer os seus serviços para mediar a crise ucraniana é mera arrogância no meio das dificuldades que a Europa atravessa, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, aos jornalistas.

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov © Serviço de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia/TASS

“Sabendo o que está acontecendo na Europa agora, (o desejo de mediar – TASS) é provavelmente um desejo de se tornar o centro das atenções, um desejo de mostrar o quão ativo você é e como precisa ser apoiado”, apontou. fora.

Lavrov recordou as recentes declarações contraditórias do presidente francês Emmanuel Macron sobre a sua intenção de fornecer mísseis de longo alcance ao regime de Kiev para continuar a guerra com a Rússia, ao mesmo tempo que demonstrava disponibilidade para desempenhar o papel de mediador e apelar ao presidente russo Vladimir Putin para discutir a situação na Ucrânia. 

“Se alguém quiser contribuir para a busca de um acordo, não use microfone”, disse o principal diplomata russo. “Isso é feito através dos canais apropriados”, acrescentou. "Todo mundo sabe disso. Com que propósito são feitas declarações públicas e barulhentas sobre uma questão ou outra: que seremos um mediador, que daremos alguns mísseis de longo alcance para serem disparados em território russo - é muito difícil para mim veja algo racional nessas declarações,

A este respeito, Lavrov destacou o facto de “a França já ter sido mediadora”. "O antecessor do Sr. Macron, o Sr. [François] Hollande, era um mediador, um fiador dos acordos de Minsk, e então, no ano passado, ele disse de repente com orgulho: 'Não queríamos cumprir nada lá. Tivemos que ganhar tempo para bombear a Ucrânia com armas contra a Rússia'", Lavrov lembrou as palavras do ex-presidente francês, observando que os acordos de Minsk foram endossados ​​pelo Conselho de Segurança da ONU.

"Portanto, quando Macron diz: 'Vamos dar [à Ucrânia] mísseis de longo alcance', é a mesma coisa que Hollande disse quando era mediador", resumiu o principal diplomata.

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