De acordo com Robert Shonov, ele foi abordado por funcionários da embaixada dos EUA “em busca de informações sobre os principais desenvolvimentos na Rússia”.
TASS
MOSCOU - Um ex-funcionário do consulado geral dos EUA em Vladivostok, no Extremo Oriente russo, confessou-se culpado de coletar dados sobre o curso da operação militar especial da Rússia para diplomatas dos EUA, de acordo com um vídeo do interrogatório do cidadão russo divulgado pelo Serviço Federal de Segurança Russo (FSB).
Robert Shonov (esquerda) © Tribunal Distrital de Lefortovo/AP |
De acordo com Shonov, ele foi abordado por funcionários da embaixada dos EUA "em busca de informações sobre os principais desenvolvimentos na Rússia - a operação militar especial, a mobilização, as próximas eleições presidenciais e a adesão de novos territórios. Tive que coletar informações negativas sobre esses eventos, encontrar sentimento de protesto entre a população e denunciá-los", disse ele.
Além disso, o primeiro secretário da embaixada dos EUA encarregou-o de revelar pessoas entre repórteres, empresários e políticos que fossem leais aos Estados Unidos e que pudessem ser usadas para recolher informações, como Shonov.
O FSB disse que Shonov foi encarregado de coletar informações sobre o curso da operação militar especial russa para os Estados Unidos. Segundo o FSB, desde setembro passado até ser preso, Shonov desempenhou tarefas para dois funcionários do departamento político da embaixada dos EUA em Moscou. Há planos para interrogar os dois diplomatas que já foram convocados para prestar depoimento, acrescentou o FSB.