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Conforme publicou a emissora EBC News, a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirmou que as Forças Armadas taiwanesas "controlam de forma estrita a situação militar no entorno [da ilha]".
Segundo Tsai, Taiwan está determinada a defender sua soberania e segurança e as autoridades da ilha farão todo o possível para manter a estabilidade econômica e a segurança na região. A líder taiwanesa também apontou que o objetivo do governo é garantir rotas marítimas seguras e livres, assim como a operação normal de aeroportos.
Mais cedo, a China deu início a um exercício militar de larga escala em seis áreas marítimas e aéreas em torno de Taiwan. A medida é uma resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que esteve na ilha na terça-feira (2).
As tensões entre a China e a ilha, que Pequim reivindica como parte de seu território, explodiram após a visita da congressista norte-americana. Anteriormente, o governo chinês alertou contra a viagem de Pelosi, prometendo retaliação caso os planos da democrata fossem mantidos.
Pequim defende a chamada política da "Uma só China", que prega a integridade territorial do país incluindo locais com certa autonomia, como Hong Kong e Taiwan. A política é seguida pela maior parte dos países, sendo que apenas 14 governos reconhecem Taiwan como um país. Oficialmente, os EUA não reconhecem Taipé, mas têm ampliado o apoio à região, incluindo militarmente.