ANSA
As Forças Armadas de Taiwan realizarão nesta semana dois exercícios de artilharia com projéteis de verdade para testar sua prontidão para o combate diante da crescente ameaça militar da China.
Mirages de Taiwan | EPA |
As atividades ocorrerão entre os dias 9 e 11 de agosto, no condado de Pingtung, no sul da ilha, após Pequim ter realizado seus maiores exercícios militares contra Taiwan, incluindo uma simulação de ataque à capital Taipei.
Entre as unidades que participarão das manobras estão o comando de artilharia, tropas de infantaria e a guarda costeira. Também serão usados 78 morteiros leves desenvolvidos localmente e seis obuses de fabricação americana.
Os exercícios chineses foram uma resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, entre 2 e 3 de agosto. Segundo Pequim, a missão da democrata foi um "encorajamento" para os que defendem a independência da ilha e uma violação dos EUA à política da "China Única".
A Casa Branca diz que não se envolveu na viagem, mas o governo chinês suspendeu uma série de cooperações bilaterais com os Estados Unidos.