Revista ASAS
A retirada do casco encerra um longo período em que o antigo porta-aviões ficou ancorado na base naval da ilha das Cobras. Ainda que oficialmente paralisado desde 2017 e retirado de serviço em 2018, o navio ainda drena recursos da Marinha para ser mantido em segurança.
A retirada do casco encerra um longo período em que o antigo porta-aviões ficou ancorado na base naval da ilha das Cobras. Ainda que oficialmente paralisado desde 2017 e retirado de serviço em 2018, o navio ainda drena recursos da Marinha para ser mantido em segurança.
A12 São Paulo no seu auge operacional, com caças A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil e um S-2T Tracker argentino. Foto: Rob Schleiffert |
A despedida final do São Paulo decreta o fim definitivo de qualquer plano de haver um porta-aviões museu no Brasil. Seu antecessor, o A11 Minais Gerais, foi desmontado na Índia.
Também é, até o momento, o fim de qualquer plano de a Marinha do Brasil voltar a operar aviões embarcados. Tendo chegado ao Brasil em fevereiro de 2001, após 38 anos de serviço com a marinha francesa, onde era chamado de Foch, o A12 São Paulo acumulou somente 206 dias no mar, a maioria até 2005, antes de começar a apresentar uma série de problemas técnicos.
Sob bandeira brasileira, o A12 realizou 566 catapultagens de aeronaves, a maioria de jatos A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil, além dos Super Etendard e S-2 Tracker da Argentina. Hoje, a Marinha continua a contar com seus A-4, designados AF-1, inclusive com seus aviadores treinando o pouso em porta-aviões.
Mais uma perda inestimável do que poderia ser um Museu sobre a História e a Cultura da Marinha do Brasil, instalado em algum município brasileiro.
ResponderExcluir