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"Rússia está monitorando de perto o recrutamento de cidadãos estrangeiros pelas autoridades ucranianas para combater no leste da Ucrânia ao lado do regime de Kiev com o apoio tácito de países individuais da OTAN", declarou à Sputnik Vladimir Tarabrin, chefe do Departamento de Novos Desafios e Ameaças da chancelaria russa.
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O diplomata russo disse também que ONGs e missões diplomáticas ucranianas no exterior estão envolvidas no recrutamento de mercenários, acrescentando que tais ações de Kiev são uma violação dos acordos internacionais, incluindo a Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas.
De acordo com Moscou, desde o início do conflito à Ucrânia chegaram mais de 7.000 mercenários, com maior quantidade proveniente da Polônia (1.831 pessoas), Canadá (601), EUA (530), Romênia (504) e Reino Unido (422).
No mês passado, o Ministério da Defesa da Rússia disse que apenas 2.741 desses indivíduos estavam combatendo, com muitos deles já tendo morrido ou retornado aos seus países de origem.
De acordo com o Direito Internacional Humanitário, mercenários estrangeiros não são combatentes, e se forem capturados vivos no melhor dos casos serão julgados e terão penas máximas de prisão, ressalta o Ministério da Defesa russo.