Por Martin Quin Pollard e Yimou Lee | Reuters
PEQUIM/TAIPÉ - Furiosa com uma visita a Taipé na semana passada da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a China prorrogou seus maiores exercícios em torno da ilha autogovernada que reivindica como sua além dos quatro dias originalmente programados.
Piloto da Força Aérea da China conduz aeronave ao lado de caça de combate durante exercícios militares no entorno de Taiwan © Reuters |
Os exercícios da semana passada incluíram lançamentos de mísseis balísticos, alguns dos quais sobrevoaram a capital da ilha, Taipé, e simularam ataques aéreos e marítimos nos céus e águas circundantes.
Em um breve comunicado, o Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular disse que suas operações militares conjuntas em torno de Taiwan "concluíram com sucesso várias tarefas e testaram efetivamente as capacidades integradas de combate das tropas".
"As forças ficarão de olho nas mudanças na situação no Estreito de Taiwan, continuarão a realizar treinamento e preparação para o combate, organizarão patrulhas regulares de prontidão de combate na direção do Estreito de Taiwan e defenderão resolutamente a soberania nacional e integridade territorial", acrescentou.
O porta-voz do Ministério da Defesa de Taiwan, Sun Li-fang, disse em resposta à declaração da China que, sob a premissa de não relaxar a prontidão para o combate, Taipé "ajustará totalmente a alocação de forças com base em fatores como a ameaça inimiga".