Por Nidal al-Mughrabi, Henriette Chacar e James Mackenzie | Reuters
GAZA - Com a noite caindo, autoridades israelenses disseram que sirenes soaram nas regiões central e sul, enquanto imagens de emissoras israelenses pareciam mostrar alguns mísseis sendo derrubados por sistemas de defesa aérea. Em Tel Aviv, centro econômico de Israel, testemunhas disseram que ouviram barulhos de explosão, mas não houve relatos de sirenes.
Foguetes disparados por militantes palestinos contra Israel © Reuters/MOHAMMED SALEM |
A Jihad Islâmica, grupo militante com ideologia parecida com a do Hamas, o movimento islâmico no poder em Gaza, disse que havia atirado mais de 100 foguetes contra cidades israelenses na sexta-feira, incluindo Tel Aviv. O serviço de ambulância de Israel disse que não houve relatos de mortes.
Os ataques aconteceram pouco mais de um ano depois de uma guerra de 11 dias entre Israel e Hamas em maio de 2021, que matou pelo menos 250 pessoas em Gaza e 13 em Israel e devastou a economia do enclave bloqueado.
Mais cedo, autoridades sanitárias locais em Gaza disseram que pelo menos 10 pessoas, incluindo uma criança de cinco anos, tinham morrido, e 55 ficado feridas nos ataques aéreos de Israel, que aconteceram após dias de intensificação nas tensões depois da prisão de um líder militante palestino durante a semana.
Um porta-voz israelense afirmou que os ataques mataram o comandante da Jihad Islâmica, Tayseer al-Jaabari, e cerca de 15 “terroristas”, mas disse que o Exército não tinha a contagem final de mortes.
Os ataques ocorreram depois que Israel prendeu Bassam al-Saadi, um líder sênior do grupo Jihad Islâmica, durante operação na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, no início desta semana.
Posteriormente, Israel fechou todas as passagens de Gaza e algumas estradas próximas por temores de ataques de retaliação do grupo, que tem um reduto em Gaza, restringindo ainda mais o movimento palestino.
"O objetivo desta operação é a eliminação de uma ameaça concreta contra os cidadãos de Israel e os civis que vivem nas proximidades da Faixa de Gaza", disse o primeiro-ministro Yair Lapid em comunicado.