Por Mike Stone | Reuters
Os potenciais acordos, que reabasteceriam os principais sistemas de defesa antimísseis para os dois países, vieram poucas semanas após a viagem do presidente Joe Biden à região em julho. Biden esperava chegar a um acordo de produção de petróleo para baixar os preços da gasolina à medida que a inflação atinge altas de 40 anos e ameaça seus índices de aprovação.
Apesar da aprovação do Departamento de Estado, a notificação ao Congresso dos EUA sobre os acordos não indica que um contrato foi assinado ou que as negociações foram concluídas. A etapa processual de notificar o Congresso é, muitas vezes, o primeiro reconhecimento público de que um acordo está em andamento.
O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda potencial de 300 mísseis balísticos eletrônicos míssil-tático (GEM-T) para o sistema de defesa antimísseis Patriot, bem como equipamentos de apoio, peças de reposição e suporte técnico ao Reino da Arábia Saudita, disse o Pentágono.
O Pentágono disse que a Raytheon Technologies (RTX.N) era a principal contratada para os interceptores e equipamentos Patriot, que poderiam valer até US$ 3,05 bilhões.
Separadamente, o Departamento de Estado aprovou a venda potencial de 96 interceptadores de sistemas de defesa antimísseis THAAD e equipamentos de apoio aos Emirados Árabes Unidos, juntamente com peças de reposição e suporte técnico, disse o Pentágono.
O Pentágono disse que a Lockheed Martin (LMT.N) era a principal empreiteira para os interceptores e equipamentos THAAD, que poderiam valer US$ 2,25 bilhões.
O governo Biden tem uma política de não vender armas ofensivas para a Arábia Saudita, embora esteja pesando reverter isso.
Reportagem de Mike Stone em Washington e Ismail Shakil em Ottawa