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Após a polícia alemã ter prendido doze suspeitos por uma série de assaltos a bases militares, investigações posteriores revelaram que dois soldados da Bundeswehr queriam usar explosivos roubados para destruir a ponte entre a Crimeia e a Rússia.
As informações são da revista Stern, que cita fontes policiais. As prisões aconteceram em 22 de maio, e a investigação estava focada em arrombamentos de instalações militares e roubo de armas, explosivos e outras munições para revenda no mercado negro.
A trama da ponte foi descoberta por acidente enquanto a polícia monitorava conversas telefônicas dos suspeitos.
Durante as ligações, os dois homens discutiram o tipo e a quantidade de materiais necessários para destruir a ponte de 19 quilômetros que liga a Crimeia ao continente, "como forma de ajudar a Ucrânia no conflito com a Rússia".
Pouco antes de serem presos, os conspiradores tentaram (sem sucesso) roubar equipamento de mergulho da instalação naval de Eckernfoerde. A polícia diz que eles planejavam viajar para a Ucrânia alguns dias depois.
Munições, armas e explosivos foram encontrados na casa dos dois soldados. A publicação afirma que os bens roubados eram em parte destinados para revenda e em parte para uso pessoal, incluindo o complô na Crimeia.
Um general ucraniano disse à mídia dos EUA no mês passado que Kiev ainda queria explodir a ponte, mas estava esperando que o Ocidente entregasse o tipo certo de armas.
Na semana passada, o ex-comandante da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Europa e general aposentado da Força Aérea dos EUA Philip Breedlove disse ao jornal The Times que os ucranianos deveriam atacar a ponte com mísseis antinavio Harpoon, recentemente entregues pelo Pentágono.