ANSA
"A geografia agora é diversa. Não há apenas as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, mas também as regiões de Kherson e Zaporizhzhia e uma série de outros territórios, e esse processo continua, de modo constante e obstinado", disse Lavrov em entrevista à agência Ria-Novosti e ao canal RT, ambos estatais.
"A geografia agora é diversa. Não há apenas as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, mas também as regiões de Kherson e Zaporizhzhia e uma série de outros territórios, e esse processo continua, de modo constante e obstinado", disse Lavrov em entrevista à agência Ria-Novosti e ao canal RT, ambos estatais.
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No início da guerra, em fevereiro, a Rússia chegou a tentar conquistar a capital Kiev, mas recuou diante da resistência ucraniana e passou a se concentrar na tomada de todo o Donbass, que já era palco de conflitos separatistas desde 2014.
No entanto, as tropas russas também já controlam a maior parte da província de Kherson e miram a vizinha Zaporizhzhia, que são cruciais para estabelecer um corredor terrestre entre a Crimeia anexada e o Donbass.
Ainda de acordo com Lavrov, o envio de armas de longo alcance pelo Ocidente fará com que a Rússia leve "ainda mais longe" seus "objetivos estratégicos".
"Não podemos permitir que a parte da Ucrânia controlada por Zelensky, ou por quem o substituir, tenha armas que representem uma ameaça direta a nosso território e o das repúblicas que declararam sua independência [Donetsk e Lugansk]", ressaltou.