Polônia nervosa com vazamento de planos de desmembrar Ucrânia

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"A Polônia esperava que, quando o conflito na Ucrânia chegasse a uma fase de solução diplomática, os lados tivessem que reconhecer a 'expansão da Polônia' como um fato realizado", apontou Sergey Naryshkin

TASS


MOSCOU - A Polônia está buscando esconder sua expansão para a Ucrânia Ocidental e está tomando nervosamente o vazamento de seus planos de desmembrar a Ucrânia, disse o diretor do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia, Sergey Naryshkin, na terça-feira.

Diretor do Serviço de Inteligência Estrangeira russo Sergey Naryshkin © Mikhail Metzel/TASS

"As informações que chegam ao Serviço indicam uma reação nervosa da liderança da Polônia ao fato de que seus planos de desmembrar a Ucrânia vieram aos olhos do público", disse a assessoria de imprensa do Serviço.

Em suas palavras, Varsóvia obviamente esperava que, em meio ao duro impasse geopolítico, nem Kiev nem Washington, nenhuma Moscou notasse seus preparativos para tomar territórios ucranianos. "A Polônia esperava que, quando o conflito na Ucrânia chegasse a uma fase de solução diplomática, os lados tivessem que reconhecer a 'expansão da Polônia' como um fato realizado. Agora, após o vazamento de informações sensatas, a liderança polonesa tem que acalmar as preocupações de seus 'amigos' da OTAN e da UE", disse Naryshkin.

Agora, Varsóvia espera corrigir a situação por meio de ampla propaganda. Think tanks e a mídia de massa controlada pelo governo foram instruídos a organizar uma campanha de mídia para disfarçar as ações da Polônia para fortalecer suas posições na Ucrânia e refutar "rumores". De acordo com as informações do Serviço russo de Inteligência Estrangeira, planeja-se focar na criação de uma imagem de "participação coletiva" de todos os vizinhos da Ucrânia nos assuntos de Kiev. Para esses fins, Varsóvia planeja cooperar mais de perto sobre o problema ucraniano com a Hungria e a Romênia para se esconder atrás deles, a fim de implementar seus planos.

"Varsóvia parece não ver que suas ambições e complexos "secretos" têm sido uma fonte de provocação e irritação para seus 'clientes' há anos. A propósito, os documentos não classificados do Serviço de Inteligência Estrangeira têm uma característica articulada dada pelo ministro britânico das Relações Exteriores, John Simon, em 1935, que disse que a política infantil de prestígio do governo polonês estava dificultando a construção da paz na Europa e não se adequava nem à sua posição política, nem financeira, nem militar", acrescentou o gabinete de imprensa.

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