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De acordo com ele, desde o início, alguns países escolheram um caminho moderado nesta questão e não estão com pressa para oferecer apoio ativo a Kiev. Como exemplo, o general citou a Alemanha, que prometeu muito, mas fez pouco.
O principal problema é que não há quase equipamentos militares que ainda possam ser enviados: os sistemas de mísseis antiaéreos e antitanque que os ucranianos sabem usar foram enviados, e os estoques da "herança soviética" serão esgotados em breve.
Sandor observou que agora a própria República Tcheca não tem armas suficientes em caso de conflito.
Além disso, o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, admitiu recentemente que não há mais nada que possa servir como ajuda para Kiev.
"As reservas e capacidades da indústria de defesa são limitadas, e é claro que a própria aliança não esperava que um longo conflito começasse na Europa. O problema é que não temos muito equipamento para uma longa guerra. Não temos a ideia de como reorganizar a indústria civil para a militar", notou o general.
Falando sobre as premissas do conflito, Sandor disse que durante muito tempo os países ocidentais não levavam em conta as exigências legítimas da Rússia.
Por fim, ele disse que é necessário parar de fingir que "somos nós quem decidimos", caso contrário a OTAN teria que aumentar o número de militares nos exércitos para combates a longo prazo, e isso pode causar despesas financeiras catastróficas.