Izvestia
Ao mesmo tempo, ele observou que a Bielorrússia não está lutando na Ucrânia com mão-de-obra ou equipamento militar.
Foto: site oficial do Presidente da República da Bielorrússia |
"Por que eles implantaram quatro divisões na fronteira? Por que você nos alveja? Está dizendo que tive que sentar e esperar os mísseis começarem a cair na cabeça do povo bielorrusso? Não", disse ele.
Lukashenka ressaltou que o papel da Bielorrússia na operação especial para proteger o Donbass é cobrir a retaguarda.
"Ainda estamos dizendo, sim, estamos envolvidos na operação. Mas como: nós fechamos o oeste, o sudoeste da Bielorrússia, para que você não esfaqueie os russos pelas costas de lá. Esse é o nosso envolvimento. Sim, tratamos os feridos, os mortos foram levados para o território da Bielorrússia. Temos e estamos distribuindo medicamentos para ucranianos e russos. Esta é a nossa participação nesta operação. Não matamos pessoas", ressaltou Lukashenka.
Ele pediu aos países da OTAN que aproveitassem o momento e acabassem com o conflito na Ucrânia para não irem ao abismo da guerra nuclear.
Em 3 de julho, Lukashenka disse que a Bielorrússia é o único país que apoia a Rússia na luta contra o nazismo, e continuará a fazê-lo.
No dia anterior, o líder bielorrusso observou que os militares ucranianos tentaram atacar instalações militares em território bielorrusso, mas todos os mísseis foram interceptados. Ele ressaltou que uma conversa de uma posição de força com o povo bielorrusso é pouco promissível, e as provocações do Ocidente para minar a estabilidade econômica da Bielorrússia não funcionarão.
Em 1º de julho, Lukashenko apontou que a Rússia e a Bielorrússia estão sujeitas a "pressão econômica e política descarada". Ele chamou os objetivos do Ocidente de contenção do desenvolvimento, a interrupção de projetos de integração e uma mudança no curso da república.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação especial para proteger Donbass. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região como resultado de bombardeios por parte dos militares ucranianos.