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De acordo com o ministro russo, os foguetes MLRS da OTAN "estão, aparentemente, direcionando as ações dos militares ucranianos no terreno de batalha". Em seguida, ele expressou esperança de que a Europa perceba as consequências que isso traz.
© Sputnik / Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia |
"Espero que haja políticos responsáveis entre os europeus que estejam cientes das consequências que isso acarreta", acrescentou.
A Rússia já havia enviado uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas para a Ucrânia. Lavrov observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para as forças russas.
O ministro explicou que as Forças Armadas da Federação da Rússia, ao lado das forças da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk, têm confiança de que a operação militar especial na Ucrânia será concluída.
Lavrov enfatizou que a demanda do chanceler alemão, Olaf Scholz, a Moscou para concluir um acordo de integridade territorial e garantias de soberania com Kiev "é em vão, pois tal documento já existia: os acordo de paz de Minsk, que foram "mortos" por Alemanha e França".
Ele observou que "perdendo no campo de batalha, o regime ucraniano e seus patronos ocidentais não desdenham encenar dramatizações sangrentas para demonizar nosso país na opinião pública internacional".
O ministro relembrou os casos de Bucha, Mariupol e Kramatorsk, e disse que o Ministério da Defesa russo adverte regularmente sobre a preparação de novos incidentes encenados.
Outro ponto abordado por Lavrov diz respeito às sanções ocidentais contra a Rússia. Para ele, a Europa sofre mais do que outros com as impensadas restrições comerciais. Além disso, alguns países estão devastando seus arsenais fornecendo armas a Kiev.
"Todo mundo já entendeu: a política externa do 'Ocidente coletivo' é um 'teatro de um homem só'. Além disso, leva consistentemente à busca de sempre novos teatros de operações militares", acrescentou Lavrov.
De forma conclusiva, o ministro russo lembrou as atividades dos laboratórios biológicos americanos na Ucrânia. Segundo ele, os Estados Unidos estão tentando se justificar alegando que suas atividades biológicas na Ucrânia foram pacíficas, mas ainda não há evidências disso.