Izvestia
"O governo grego, em princípio, não concorda com a proposta da Comissão Europeia de uma redução de 15% no uso do gás natural. Apresentamos uma série de propostas tanto sobre o preço, o componente econômico da compra de gás natural, quanto sobre os suprimentos. E vamos aderir a essas propostas", cita Vima, Ikonoma.
Foto: REUTERS/Alexandros Avramidis |
Na véspera de a Comissão Europeia convidou os países da UE a estabelecer uma meta para reduzir a demanda de gás em 15% para o período de agosto de 2022 a abril de 2023. Tais medidas permitiriam aos países membros da UE melhorar a segurança energética e reduzir a sua dependência de suprimentos. Os Estados são encorajados a introduzir incentivos financeiros para as empresas reduzirem o uso de gás, bem como a usar auxílios estatais para incentivar a indústria e as usinas a mudar para outros combustíveis.
Em 19 de julho, o jornal Financial Times escreveu que a CE nos próximos dias pretende propor aos países membros da UE que adotem metas para reduzir o consumo de gás, que podem se tornar obrigatórias.
No entanto, a proposta da CE não se reuniu com o apoio dos países da UE. Assim, em 20 de julho, a ministra da Transição Ecológica da Espanha, Teresa Ribera, disse que não apoiava uma redução da demanda de gás. Ela ressaltou que protegeria os interesses da comunidade empresarial do reino.
Em 21 de julho, o secretário de Estado do Meio Ambiente e Energia de Portugal, João Galamba, falou na mesma linha. Ele disse que a proposta da CE não levou em conta as diferenças entre os países.