EUA fornecem US$ 1,7 bilhão à Ucrânia para assistência humanitária e saúde

Ajuda veio do Banco Mundial, da USAID, diz primeiro-ministro ucraniano

De Servet Günerigök | Anadolu

WASHINGTON - Washington forneceu à Ucrânia um adicional de US$ 1,7 bilhão para assistência à saúde e humanitária, disse uma declaração da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) nesta terça-feira.

O novo pacote passou pela USAID em coordenação com o Departamento do Tesouro para fornecer ajuda orçamentária direta a Kiev.

"Essa contribuição foi possível com o generoso apoio bipartidário do Congresso", disse.

"Os recursos adicionais fornecidos pelos Estados Unidos, através do Banco Mundial, aliviarão o déficit orçamentário agudo causado pela brutal guerra de agressão de Putin e garantirão que o governo ucraniano possa continuar operando e respondendo às necessidades críticas, incluindo a entrega de serviços essenciais, como cuidados de saúde, pagando os salários dos trabalhadores da saúde", acrescentou.

Até agora, a USAID deu à Ucrânia US$ 4 bilhões em apoio orçamentário direto.

"Esses recursos ajudaram o governo ucraniano a continuar realizando funções fundamentais – por exemplo, manter o gás e a eletricidade fluindo para hospitais, escolas e outras infraestruturas críticas, apoiando o fornecimento de suprimentos humanitários aos cidadãos e continuando a pagar os salários dos funcionários públicos e professores", diz o comunicado. "Os Estados Unidos continuam comprometidos em apoiar a Ucrânia e seu povo na esteira da guerra não provocada e injustificada da Rússia."

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, confirmou mais cedo a transação em um tweet, escrevendo: "1,7 bilhão de dólares de ajuda de subvenção chegaram ao orçamento ucraniano do Fundo Fiduciário do @WorldBank e @USAID. Esta é a segunda concessão dos EUA nas últimas duas semanas, o montante total de ajuda é de 3 bilhões de dólares. Grato ao & @POTUS pelo apoio incrível."

Cerca de 4.900 civis foram mortos na Ucrânia desde o início da guerra em 24 de fevereiro, segundo dados da ONU.

Mais de 15 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas, incluindo mais de 8,7 milhões que fugiram para outros países.