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A declaração foi feita durante uma reunião com seu homólogo indiano, Subrahmanyam Jaishankar, à margem do encontro de ministros das Relações Exteriores do G20 em Bali, na Indonésia.
Segundo o ministro chinês, as medidas prejudicam a interação natural entre os países, violam as regras geralmente aceitas do comércio internacional e "exacerbam ainda mais a crise ucraniana".
Wang Yi ressaltou que as nações devem, além de trabalhar em conjunto contra as sanções, se esforçar para criar um ambiente aberto, justo e não discriminatório em prol da cooperação internacional.
Nesta quinta-feira (7), o jornal Global Times divulgou um artigo afirmando que o governo Biden está aplicando as mesmas estratégias usadas contra a Rússia para tentar limitar os avanços militares e tecnológicos da China.
Os EUA estão cada vez mais pressionando e expandindo suas restrições de exportação para a China, tal como fizeram com a Rússia, já que ambos os países se tornaram fortes concorrentes dos norte-americanos e estariam ameaçando a "soberania" dos EUA.
Segundo o jornal, recentemente o chefe do Departamento de Comércio dos EUA declarou que o país precisa evitar que a China se desenvolva, principalmente na área tecnológica.
Conforme a mídia, os norte-americanos falaram abertamente que suas intenções são restringir as exportações de uma forma mais direcionada, ou seja, realizar um "ataque preciso" contra o gigante asiático.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.