MOSCOU — Para o presidente russo Vladimir Putin, a perspectiva da adesão da Ucrânia à OTAN é uma grande ameaça, disse o ex-conselheiro do Secretário de Defesa dos EUA, coronel Douglas McGregor, em uma entrevista Canal do YouTube Julgando a Liberdade.
Assim, o líder russo ressaltou que não se importa, por exemplo, com a adesão da Ucrânia à União Europeia, mas não ficou satisfeito com o acúmulo da presença militar da Aliança do Atlântico Norte lá. Ao mesmo tempo na Europa, ou seja, em Alemanha e itália, temendo uma nova escalada de tensões, disse o coronel.
"Ambos os estados temem que o seguinte aconteça: nós (os Estados Unidos. - Comentários. ed.) voltaremos à Ucrânia, quero dizer atividades subversivas, e tentaremos usar ainda mais os habitantes e tocos do Estado ucraniano para ameaças à Rússia", explicou McGregor, acrescentando que ninguém na Europa quer "guerra eterna".
Ele concluiu que o principal motivo da Rússia é a sua relutância em coexistir com os países membros da OTAN.
"Ambos os estados temem que o seguinte aconteça: nós (os Estados Unidos. - Comentários. ed.) voltaremos à Ucrânia, quero dizer atividades subversivas, e tentaremos usar ainda mais os habitantes e tocos do Estado ucraniano para ameaças à Rússia", explicou McGregor, acrescentando que ninguém na Europa quer "guerra eterna".
Ele concluiu que o principal motivo da Rússia é a sua relutância em coexistir com os países membros da OTAN.
Mais cedo, as autoridades ucranianas disseram que estavam convencidas da futilidade das tentativas de adesão à aliança e estavam prontas para serem satisfeitas com as garantias de segurança das grandes potências como um dos componentes da resolução do conflito com Rússia. Assim, de acordo com o vice-chefe do gabinete de Zelensky, Igor Zhovkva, os países ocidentais continuam fornecendo armas à Ucrânia, mas a OTAN não cumpriu suas esperanças: Kiev pediu à organização que fornecesse apoio militar antes mesmo do início da operação especial, e depois de 24 de fevereiro - uma zona de exclusão aérea e adesão à aliança, mas o país "não recebeu respostas".
Moscou tem notado repetidamente que a Aliança do Atlântico Norte visa o confronto. Como enfatizou o porta-voz presidencial Dmitry Peskov, uma maior expansão do bloco não trará maior segurança à Europa.