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"Recentemente os EUA têm feito movimentos constantes sobre a questão de Taiwan para apoiar as forças separatistas […] Isso é completamente inútil e só vai perturbar a paz no estreito de Taiwan e exacerbará as tensões regionais", disse porta-voz, acrescentando que a ilha "é parte da China" e que o Exército do país "salvaguarda resolutamente a soberania e a segurança nacional", escreve agência de notícias Xinhua.
Um caça J-16 do ELP entrou na Zona de Identificação de Defesa Aérea no sudoeste de Taiwan em 7 de junho de 2022. |
Por sua vez, o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan informou ontem (7) na sua conta oficial no Twitter que um caça chinês J-16 havia entrado na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ, na sigla em inglês) da ilha autogovernada.
Já nesta sexta-feira (8), a entidade de Defesa de Taiwan anunciou que as unidades antiblindados do Exército taiwanês conduziram um exercício anual com fogo real com mísseis antitanque TOW, enquanto outros mísseis foram lançados por helicópteros de ataque.
No mesmo dia, o representante oficial do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, afirmou que o Exército de Libertação Popular (ELP) do país está "sempre preparado para lutar e pode fazê-lo a qualquer momento" para defender a soberania da nação em relação a Taiwan.
Vale ressaltar que nesta quinta-feira (7) o senador dos EUA Rick Scott chegou a Taipé com uma visita de três dias no âmbito de uma turnê mais ampla pela região do Indo-Pacífico.
Wu sublinhou que a visita de Scott viola "seriamente" o princípio de uma só China, minando ao mesmo tempo o fundamento político das relações entre Pequim e Washington.