Phil Stewart e Idrees Ali | Reuters
WASHINGTON/PEQUIM - As duas maiores economias do mundo estão em desacordo sobre uma série de questões controversas, desde o status de Taiwan, reivindicada pelos chineses, e a invasão da Ucrânia pela Rússia, até uma disputa mais ampla por influência na região Ásia-Pacífico.
Bandeiras da China e dos Estados Unidos em Xangai © Reuters |
O Pentágono disse que o general do Exército dos EUA Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto, conversou com o chefe do Departamento de Estado-Maior Conjunto da China, general Li Zuocheng.
"O general Milley discutiu a necessidade de administrar a concorrência com responsabilidade e manter linhas abertas de comunicação", disse o porta-voz de Milley em um comunicado.
"O general Milley ressaltou a importância do Exército de Libertação Popular se engajar em um diálogo substantivo para melhorar as comunicações de crise e reduzir o risco estratégico. A chamada também incluiu uma discussão produtiva de várias questões de segurança regionais e globais."
Segundo o Ministério da Defesa da China, Li afirmou que os dois militares devem manter o respeito mútuo e a objetividade, fortalecer ainda mais o diálogo, controlar os riscos e promover a cooperação, "em vez de criar deliberadamente confrontos e provocar incidentes".
A China não tem espaço para compromissos ou concessões em questões relacionadas a seus interesses centrais, acrescentou Li.
"Se alguém provocar arbitrariamente, inevitavelmente encontrará um firme contra-ataque do povo chinês", disse a pasta.