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Ele acrescentou que apenas seis países respondem por quase toda essa quantia.
Didier Reynders © AP Photo / Yves Herman |
"Há seis estados membros que estão fazendo o trabalho", disse Reynders à Bloomberg, acrescentando que Alemanha, França, Irlanda, Áustria, Bélgica e Luxemburgo congelaram 12,7 bilhões de euros em ativos, [R$ 75,7 bilhões] enquanto outros países sinalizaram que apreenderam pequenas quantias ou nada.
Reynders também observou que pediu à UE que considerasse uma proposta segundo a qual a violação de sanções seria considerada um crime.
Segundo ele, permitirá aos países europeus não só congelar, mas também confiscar bens.
O Parlamento Europeu apoiou a proposta e espera-se que os Estados-membros sigam o exemplo no outono, acrescentou Reynders.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.411 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).