A União Europeia congelou US$ 14 bilhões (R$ 75,7 bilhões) em ativos russos desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, disse o comissário de Justiça da União Europeia (UE), Didier Reynders, no sábado (16).
Ele acrescentou que apenas seis países respondem por quase toda essa quantia.
"Há seis estados membros que estão fazendo o trabalho", disse Reynders à Bloomberg, acrescentando que Alemanha, França, Irlanda, Áustria, Bélgica e Luxemburgo congelaram 12,7 bilhões de euros em ativos, [R$ 75,7 bilhões] enquanto outros países sinalizaram que apreenderam pequenas quantias ou nada.
Reynders também observou que pediu à UE que considerasse uma proposta segundo a qual a violação de sanções seria considerada um crime.
Segundo ele, permitirá aos países europeus não só congelar, mas também confiscar bens.
O Parlamento Europeu apoiou a proposta e espera-se que os Estados-membros sigam o exemplo no outono, acrescentou Reynders.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.411 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).
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Ele acrescentou que apenas seis países respondem por quase toda essa quantia.
Didier Reynders © AP Photo / Yves Herman |
"Há seis estados membros que estão fazendo o trabalho", disse Reynders à Bloomberg, acrescentando que Alemanha, França, Irlanda, Áustria, Bélgica e Luxemburgo congelaram 12,7 bilhões de euros em ativos, [R$ 75,7 bilhões] enquanto outros países sinalizaram que apreenderam pequenas quantias ou nada.
Reynders também observou que pediu à UE que considerasse uma proposta segundo a qual a violação de sanções seria considerada um crime.
Segundo ele, permitirá aos países europeus não só congelar, mas também confiscar bens.
O Parlamento Europeu apoiou a proposta e espera-se que os Estados-membros sigam o exemplo no outono, acrescentou Reynders.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.411 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).
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