Izvestia
"Tendo recebido o status de candidato à adesão à UE, a Moldávia cruzou assim um certo Rubicão. Ela pôs fim à questão de algum tipo de construção de relações políticas no quadro de certos espaços comuns, porque essa decisão foi tomada apenas pela liderança moldávia, não foi tomada de alguma forma, além disso, ninguém pode falar por nós", RIA Novosti citou Ignatiev como dizendo.
Foto: Global Look Press/ZUMAPRESS.com/Sergiy Anishchenko |
Segundo ele, ao apelar à UE, a Moldávia finalmente decidiu sobre o vetor ocidental do desenvolvimento.
No início do dia, Ignatiev falou sobre os planos da República para alcançar a independência da Moldávia e se juntar à Rússia. Este curso foi adotado após um referendo realizado em 17 de setembro de 2006, observou o Ministro das Relações Exteriores.
Em 23 de junho, a cúpula da UE concordou com o status dos candidatos à união para a Ucrânia e a Moldávia. A decisão foi tomada pelos chefes de Estado e de governo de 27 países da UE em uma cúpula em Bruxelas. O Conselho Europeu tomará novas medidas após que os candidatos cumpram as condições estabelecidas pela Comissão Europeia.
No dia seguinte, soube-se que Chisinau pretende apoiar as sanções da UE contra Moscou. Ao mesmo tempo, o presidente do parlamento moldávio, Igor Grosu, anunciou seu desejo de manter boas relações com a Rússia.
Em 31 de maio, os resultados da pesquisa mostraram que mais da metade dos moldávios (56,1%) eram a favor da adesão de seu país à União Europeia. Para a adesão da Moldávia à Romênia - 30,7%, para o reconhecimento da independência da Transnístria - 27,1%, a adesão da Moldávia à Aliança do Atlântico Norte está pronta para apoiar apenas 24,5% dos entrevistados.