Viena confirma participação de mercenários austríacos no conflito ucraniano

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O Ministério do Interior austríaco confirmou pela primeira vez a participação de mercenários nacionais ao lado da Ucrânia nas ações do conflito com a Rússia.

Sputnik


"Atualmente a DSN [sigla em alemão para Direção de Segurança e Inteligência do Estado austríaco] tem informações sobre um pequeno número de pessoas que foram para a zona de ações de guerra e que provavelmente participarão ativamente dos combates", disse a agência, citada pela АРА.

© Sputnik / Stringer

Na última sexta-feira (17), o Ministério da Defesa russo publicou uma lista segundo a qual um total de 6.956 pessoas chegaram à Ucrânia desde o início da operação militar especial russa, lançada em 24 de fevereiro.

Desse montante, 1.956 pessoas foram mortas, enquanto 1.779 conseguiram sair do país.

A lista contém cinco militares austríacos, dos quais, segundo informações do órgão russo, dois foram mortos durante o conflito, um regressou à Áustria e outros dois ficaram para participar dos combates.

O ministério especificou ainda que acompanha de perto a entrada de mercenários estrangeiros na Ucrânia, incluindo informações em suas bases de dados.

A Rússia iniciou a operação especial com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.

A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.

Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.

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