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Assim que receber as armas necessárias do Ocidente, a ponte da Crimeia será o "alvo número um" para armas ocidentais, disse o major-general ucraniano Dmitry Marchenko nesta quarta-feira (15), segundo informações da emissora RT.
"Como principal forma de envio de reservas, apenas temos que cortá-la. Assim que essa estrada for cortada, eles [russos] começarão a entrar em pânico", disse ele.
Os comentários de Marchenko reforçam que o lado ucraniano fará uma "contraofensiva" que, segundo ele, faria Kiev vitoriosa até o final do verão, desde que armas e munições suficientes cheguem dos EUA e de seus aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Vale lembrar que, mais cedo, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) em assistência militar, incluindo mísseis antinavio, foguetes de longo alcance e mais artilharia.
Enquanto Washington está enviando apenas quatro lançadores de foguetes HIMARS (que ainda não chegaram à Ucrânia), aliados da OTAN prometeram equipamentos compatíveis.
O chefe de política do Pentágono revelou na terça-feira (14) que os EUA fornecerão mísseis guiados com alcance de 70 quilômetros.
A ponte Kerch é a única maneira de chegar à Crimeia a partir do continente russo, e atualmente toda a costa do Mar Negro, de Kherson a Mariupol, está sob controle das forças russas e aliadas das repúblicas de Donbass.