A Holanda estava preparada para repetir a escolha feita por outros países: substituir os antigos C-130 Hércules pelo C-130J Super Hércules, apresentado pela empresa norte-americana Lockheed Martin como uma solução atualizada. Porém, após análise técnica, o país decidiu barrar a proposta dos Estados Unidos e anunciar o C-390 Millenium, da Embraer, como seu futuro jato de transporte.
O plano do país é expandir de 2.400 para 4.000 horas de voo anuais das aeronaves dessa categoria, e foi aí que o jato brasileiro ganhou vantagem na análise técnica. Segundo o próprio Ministério da Defesa da Holanda, seriam necessários cinco C-130J para atender ao requisito mínimo de 2.400 horas de voo anuais. Quatro C-390 podem fazer isso.
E a encomenda já deve ir além do requisito mínimo. O orçamento inicialmente planejado de 250 milhões a um bilhão de Euros já foi expandido para algo entre um bilhão e 2,5 bilhões. Devem ser adquiridas cinco aeronaves C-390, sendo a primeira esperada para 2026.
O contrato ainda não foi assinado, mas o anúncio foi feito hoje (16 de junho) pelo Ministério da Defesa do país. Os C-130 devem continuar voando até 2031, pelo menos, mas a chegada dos jatos fabricados pela Embraer vai permitir o incremento das horas de voo esperado pelas forças armadas holandesas. Não foi citada a possibilidade de aquisição de lotes adicionais nem se os aviões serão solicitados na versão de reabastecimento em voo, designada KC-390.
Os cinco jatos produzidos pela Embraer também vão atuar no âmbito do Comando Europeu de Transporte Aéreo, que atualmente reúne Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Luxemburgo e a própria Holanda. A parceria permite o compartilhamento de aeronaves de transporte e de reabastecimento em voo. Hoje, já são 194 aeronaves envolvidas, desde os cargueiros táticos Airbus C-295 até os reabastecedores A330 MRTT.
A Holanda é o terceiro país membro da OTAN a comprar o jato da Embraer, seguindo Portugal e Hungria.
Revista ASAS
O pano de fundo dessa escolha é o aumento das tensões militares na Europa e fora dela. O Ministério da Defesa da Holanda citou as evacuações no Afeganistão, em 2021, e a situação de segurança no leste europeu como fatores que exigem uma maior disponibilidade de aeronaves de transporte. A capacidade de resposta às calamidades também foi citada. A frota atual também cumpre missões sob mandato da ONU e operações com forças especiais.
O pano de fundo dessa escolha é o aumento das tensões militares na Europa e fora dela. O Ministério da Defesa da Holanda citou as evacuações no Afeganistão, em 2021, e a situação de segurança no leste europeu como fatores que exigem uma maior disponibilidade de aeronaves de transporte. A capacidade de resposta às calamidades também foi citada. A frota atual também cumpre missões sob mandato da ONU e operações com forças especiais.
E a encomenda já deve ir além do requisito mínimo. O orçamento inicialmente planejado de 250 milhões a um bilhão de Euros já foi expandido para algo entre um bilhão e 2,5 bilhões. Devem ser adquiridas cinco aeronaves C-390, sendo a primeira esperada para 2026.
O contrato ainda não foi assinado, mas o anúncio foi feito hoje (16 de junho) pelo Ministério da Defesa do país. Os C-130 devem continuar voando até 2031, pelo menos, mas a chegada dos jatos fabricados pela Embraer vai permitir o incremento das horas de voo esperado pelas forças armadas holandesas. Não foi citada a possibilidade de aquisição de lotes adicionais nem se os aviões serão solicitados na versão de reabastecimento em voo, designada KC-390.
Os cinco jatos produzidos pela Embraer também vão atuar no âmbito do Comando Europeu de Transporte Aéreo, que atualmente reúne Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Luxemburgo e a própria Holanda. A parceria permite o compartilhamento de aeronaves de transporte e de reabastecimento em voo. Hoje, já são 194 aeronaves envolvidas, desde os cargueiros táticos Airbus C-295 até os reabastecedores A330 MRTT.
A Holanda é o terceiro país membro da OTAN a comprar o jato da Embraer, seguindo Portugal e Hungria.
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