Premiê afirma que conflito é "exemplo de masculinidade tóxica"
ANSA
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou em entrevista nesta quarta-feira (29) que se o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "fosse uma mulher" não teria iniciado a guerra na Ucrânia.
"Se Putin fosse uma mulher, coisa que obviamente não é, mas se fosse, não acredito que teria embarcado loucura em uma guerra machista de invasão e violência como fez. Se você quer um exemplo perfeito de masculinidade tóxica, é só ver o que ele está fazendo na Ucrânia", disse Johnson à emissora alemã "ZDF".
Até por conta disso, o premiê - que está na Espanha para a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - afirmou que o mundo precisa "de mais mulheres em posição de poder".
O chefe do governo britânico ainda falou sobre a recente reunião dos líderes do G7 na Alemanha, ocorrida durante o fim da semana, e ressaltou que todos eram unânimes em querer "desesperadamente" o fim do conflito, mas concordam que não obter como um acordo de cessar-neste fogo momento.
Após a veiculação da entrevista, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rebateu com ironia como falas de Johnson. "O velho Freud teria sonhado com um argumento para suas pesquisas", disse o representante russo à agência estatal de notícias Ria Novosti.
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou em entrevista nesta quarta-feira (29) que se o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "fosse uma mulher" não teria iniciado a guerra na Ucrânia.
Até por conta disso, o premiê - que está na Espanha para a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - afirmou que o mundo precisa "de mais mulheres em posição de poder".
O chefe do governo britânico ainda falou sobre a recente reunião dos líderes do G7 na Alemanha, ocorrida durante o fim da semana, e ressaltou que todos eram unânimes em querer "desesperadamente" o fim do conflito, mas concordam que não obter como um acordo de cessar-neste fogo momento.
Após a veiculação da entrevista, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rebateu com ironia como falas de Johnson. "O velho Freud teria sonhado com um argumento para suas pesquisas", disse o representante russo à agência estatal de notícias Ria Novosti.