Izvestia
As medidas de segurança antiterroristas na Rússia são reforçadas graças à ameaça de ataques terroristas. Na segunda-feira, 27 de junho, disse o secretário de imprensa do presidente da Federação Russa, Dmitry Peskov.
Dmitry Peskov | Foto: IZVESTIA/Zurab Javakhadze |
"Eles já estão o mais fortalecidos possível", disse Peskov, respondendo a uma pergunta de jornalistas sobre se as medidas de segurança no país serão reforçadas no contexto das ameaças dos representantes de Kiev de realizar ataques terroristas no território da Rússia.
Ao mesmo tempo, esclareceu que a aplicação de medidas adicionais é prerrogativa das agências de aplicação da lei.
Mais cedo na segunda-feira, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o chefe do principal departamento de inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, Kirill Budanov, ameaçou a Rússia com ataques terroristas. Ele disse que o lado ucraniano continuará a atacar territórios russos e sabotar os territórios sob seu controle. Em particular, Budanov mencionou o recente bombardeio de carros na região de Kherson. Como resultado do ataque terrorista em 26 de junho, um funcionário da administração militar-civil (CAA) da região, Dmitry Savluchenko, foi morto.
Antes disso, em 15 de junho, o major-general das Forças Armadas da Ucrânia Dmytro Marchenko disse que o alvo número um para ataques das Forças Armadas da Ucrânia (AFU) é a Ponte da Criméia. Tal escolha, disse ele, deve-se ao fato de que este objeto é "uma maneira de puxar reservas".
Peskov comentou esta declaração no mesmo dia, chamando-a de um anúncio de um possível ataque terrorista. O porta-voz do Kremlin também ressaltou que todas as medidas de segurança necessárias são fornecidas ao redor da ponte e de todas as instalações estratégicas.
Em 22 de abril, o deputado estadual Duma da região da Criméia, Mikhail Sheremet, disse que Kiev não deveria ameaçar a Rússia com ataques em seu território, incluindo a ponte da Criméia, pois isso implicaria medidas retaliatórias.