Izvestia
Armas e munições que são fornecidas à Ucrânia dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros países serão destruídas pela Rússia. Esta declaração foi feita pelo especialista militar e ex-oficial de inteligência dos EUA Scott Ritter no canal do YouTube Tour of Duty.
Scott Ritter | Reprodução |
De acordo com Ritter, todas as armas fornecidas de países ocidentais serão destruídas ou apreendidas, e o custo dessas armas, como observado por um ex-funcionário da inteligência dos EUA, é de bilhões de dólares.
"Quero que as pessoas de Flint, Michigan, que ainda têm problemas com a água, perguntem às autoridades por que você não está gastando dinheiro com meus problemas", disse ele.
Ritter ressaltou que os fundos que os Estados Unidos gastam para ajudar Kiev poderiam resolver os problemas dos contribuintes americanos. Em vez disso, ele disse, eles vão se perder na Ucrânia.
Em 15 de junho, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em entrevista a Izvestia no PMFE-2022, disse que a decisão de fornecer armas à Ucrânia é suicida para a Europa. Segundo ela, o principal problema hoje é a questão da independência da União Europeia como associação, bem como de seus países membros em sua capacidade nacional.
Como o diplomata observou, as armas fornecidas são as mais "enganosas e atraentes" para terroristas, extremistas e bandidos. Segundo ela, o líder ucraniano busca "criar uma cortina de ruído, transformando tudo em uma piada".
Em 1º de junho, soube-se que Washington enviará à Ucrânia um novo pacote de assistência militar, que inclui sistemas de foguetes de lançamento múltiplos HIMARS.
O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse que a Rússia avalia negativamente o próximo pacote de assistência. Ele disse que qualquer fornecimento de armas, não importa como o lado americano as argumenta, aumenta os riscos de um confronto direto entre a Federação Russa e os Estados Unidos.
Desde o início da operação especial russa para proteger os Donbas, os países ocidentais aumentaram o apoio militar à Ucrânia. A Rússia pediu repetidamente aos países que parem de bombear armas ao lado ucraniano.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação especial para proteger Donbass. Moscou explicou que as tarefas da operação especial incluem a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia, a implementação da qual é necessária para garantir a segurança da Rússia. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região como resultado de bombardeios por parte dos militares ucranianos.