Izvestia
Ele afirma que o chefe do Pentágono é proposto a receber a autoridade "para fornecer apoio de inteligência e segurança ao governo da Ucrânia". Para isso, no exercício de 2023, que expira em 1º de outubro de 2023, é proposto destinar R$ 450 milhões.
Foto: REUTERS/Gleb Garanich |
Esse montante é US$ 150 milhões maior do que o solicitado anteriormente para as necessidades relevantes pelo presidente dos EUA Joe Biden.
Mais cedo, em 15 de junho, o líder americano, durante uma conversa com seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, disse que Washington estava alocando um novo pacote de assistência militar a Kiev totalizando US$ 1 bilhão. Incluirá peças adicionais de artilharia e equipamentos de proteção costeira, bem como munições para artilharia e sistemas avançados de mísseis.
No dia anterior, o Pentágono informou sobre a entrega de howitzers M777. O subsecretário de Defesa para Assuntos Políticos, Colin Kahl, disse que os Estados Unidos entregaram 108 armas e 220 mil munições com um alcance de mais de 30 km.
Ao mesmo tempo, o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, também disse que o fornecimento de sistemas de foguetes de lançamento múltiplos HIMARS para Kiev, expressado pelo Pentágono, indica o foco dos EUA na escalada do conflito em torno da Ucrânia e a falta de intenções para resolver o problema geopolítico pacificamente.
Os países ocidentais começaram a armar ativamente a Ucrânia no contexto de uma operação especial conduzida por Moscou desde 24 de fevereiro para proteger as Repúblicas Donetsk e Lugansk (DPR e LPR). Seu início foi precedido pelo agravamento da situação na região, pelo apelo da liderança das repúblicas donbass à Federação Russa com um pedido de ajuda e o subsequente reconhecimento pela Rússia da independência da RDP e da LPR.
Kiev vem realizando uma operação militar contra os moradores de Donbass, que se recusaram a reconhecer os resultados do golpe de Estado na Ucrânia, desde 2014.