Izvestia
"Não, não houve notificações a esse respeito. Quanto às ações da Rússia para proteger seus interesses, elas são aceitas continuamente", disse Peskov, respondendo às perguntas dos jornalistas sobre o novo fornecimento de armas dos EUA à Ucrânia.
Foto: commons.wikimedia.org/Ministerie van Defensie |
Na véspera da CNN, citando uma fonte informada na administração dos EUA, informou que Washington está se preparando para anunciar a compra de um sistema de mísseis antiaéreo de médio e longo alcance, que será incluído no próximo pacote de assistência militar a Kiev. Em particular, foi notado que Kiev solicitou um sistema de defesa antimísseis conhecido como sistema NASAMS. Essas armas podem atingir alvos a uma distância de mais de 161 km.
No mesmo dia, o presidente dos EUA Joe Biden, falando na cúpula de líderes do G7 na Baviera, disse que Washington forneceria a Kiev "sistemas de mísseis e munições mais avançados".
Mais cedo, em 23 de junho, o Pentágono anunciou que, como parte de um novo pacote de assistência militar do lado americano, quatro sistemas de foguetes de lançamento (MLRS), 18 barcos de patrulha, 36 mil projéteis de artilharia, 1,2 mil lançadores de granadas e 2 mil metralhadoras serão enviados para a Ucrânia.
Ao mesmo tempo, como especificou o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, o montante da próxima assistência a Kiev será de US$ 450 milhões, enquanto, segundo ele, desde o início da operação militar especial da Rússia, a quantidade de assistência ao lado ucraniano foi de cerca de US$ 6,1 bilhões.
O pacote anterior de assistência militar à Ucrânia foi anunciado em 1º de junho. O presidente dos EUA, Joe Biden, observou que Washington continuará apoiando Kiev e fornecendo armas e equipamentos.
A Rússia condena o fornecimento de armas ao lado ucraniano. Como o representante permanente da Rússia na ONU Vassily Nebenzia disse em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em 2 de junho, inundando a Ucrânia com armas supostamente para fortalecer seu potencial e capacidades para repelir a Rússia, o Ocidente está cometendo outro crime de guerra, porque os punidores ucranianos com sua ajuda continuam a bombardear bairros pacíficos de Donbass, como vêm fazendo há oito anos.
O Ocidente começou a armar ativamente Kiev contra o pano de fundo de uma operação especial para proteger o Donbass, o início do qual o presidente russo Vladimir Putin anunciou em 24 de fevereiro. Os principais objetivos dos militares russos são a desnazificação e desmilitarização do regime de Kiev. Isso é necessário para garantir a segurança do Estado russo e do povo. Moscou também ressaltou que os ataques são realizados apenas na infraestrutura militar.