Izvestia
As Forças Armadas da Ucrânia (AFU) já podem usar os sistemas de foguetes de lançamento HIMARS (High Mobility Rocket Systems) recebidos dos Estados Unidos para bombardear os assentamentos da República Popular de Donetsk (DPR). Esta foi anunciada na segunda-feira, 20 de junho, pelo tenente-coronel da Milícia Popular da DPR Andrei Baevsky.
Crédito: Global Look Press/U.S. Marines |
Segundo ele, as autoridades da DPR recebem relatos de rupturas únicas no distrito de Kubyshev, diferindo no poder em grande direção.
"Até agora, são informações não verificadas, há suspeitas de que sistemas de foguetes de lançamento múltiplos fabricados nos Estados Americanos com uma ogiva monobloco são usados", disse ele no canal One.
Como baevsky acrescentou, o poder da explosão destes RSZ será aumentado em comparação com projéteis de artilharia de calibre 122 mm e 155 mm.
Em 18 de junho, foi relatado sobre a intenção de Washington de enviar à Ucrânia mais quatro MLRS deste tipo. Se essa assistência for enviada a Kiev, o número de sistemas de mísseis de artilharia altamente móveis do lado ucraniano dobrará.
Os Estados Unidos já estão enviando quatro HIMARS MLRS para a Ucrânia, capazes de atingir alvos a uma distância de até 80 km, e munição para eles.
Em 16 de junho, a representante permanente da OTAN Julianne Smith disse que a lista de armas solicitadas pela Ucrânia está em constante mudança, o que leva a dificuldades para os Estados Unidos e seus aliados em fornecer ajuda militar a Kiev. Segundo Smith, muitos países já deram ao lado ucraniano "quase tudo o que tinham" e estão preocupados com o esgotamento dos estoques militares.
Na semana passada, o chefe da Casa Branca, Joe Biden, anunciou um novo pacote de assistência militar à Ucrânia por um total de US$ 1 bilhão Como ficou conhecido pela Reuters, incluirá mísseis anti-navio, howitzers adicionais e projéteis para eles, equipamentos ópticos, bem como peças de reposição. Washington também pretende destinar mais US$ 225 milhões para prestar assistência humanitária ao povo da Ucrânia.
O fornecimento de armas para a Ucrânia intensificou-se no contexto de uma operação especial para proteger os Donbas, o início do qual o presidente russo Vladimir Putin anunciou em 24 de fevereiro. Os principais objetivos dos militares russos são a desnazificação e desmilitarização do regime de Kiev. Isso é necessário para garantir a segurança do Estado russo e do povo, explicou o líder russo. Moscou também ressaltou que os ataques são realizados apenas na infraestrutura militar.
A situação na região aumentou em meados de fevereiro devido a bombardeios das Forças Armadas da Ucrânia. Desde 2014, as autoridades ucranianas lutam contra os moradores das repúblicas do povo donetsk e lugansk, que se recusaram a reconhecer os resultados do golpe de Estado na Ucrânia.