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Ao conceder à Ucrânia e à Moldávia o estatuto de países candidatos à União Europeia, Bruxelas pretende monopolizar territórios no espaço da CEI para conter a Rússia, declarou Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo nesta sexta-feira (24).
Maria Zakharova © Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia |
"Ao decidir conceder o status de países candidatos à Ucrânia e à Moldávia, a UE, de fato, confirmou que mantém a linha para a captura geopolítica ativa no espaço da CEI e seu uso para 'conter' a Rússia", afirmou a autoridade.
Zakharova também alertou para "consequências negativas" da decisão de Bruxelas sobre Kiev e Chisinau.
Ao mesmo tempo, a representante afirmou que a abordagem agressiva do bloco europeu de "expansão desenfreada", carrega potencial para o surgimento de novas e mais profundas linhas de divisão e crises.
"Uma abordagem tão agressiva da UE obviamente traz o potencial para o surgimento de novas e mais profundas linhas de divisão e crises na Europa como um todo. Tal política de Bruxelas não tem nada a ver com as necessidades reais dos habitantes da Ucrânia e os países do bloco", afirmou.
Na visão da diplomata, "a UE 'investe' ainda mais na continuação das hostilidades na Ucrânia, que – já com o seu novo estatuto de país candidato ao bloco – vai redobrar as suas exigências na próxima cúpula da OTAN que terá lugar em Madrid entre 28 e 30 de junho, que sejam aumentados os suprimentos de armas e equipamentos militares", ponderou.