Izvestia
O ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, disse em 20 de junho que parte do equipamento para desbloquear os portos já foi enviada para a Ucrânia.
Gabrielius Landsbergis | Foto: TASS/EPA |
"Para abri-los (portos ucranianos. — Ed.), precisamos de equipamento militar <... > Alguns equipamentos já estão sendo enviados para a Ucrânia", disse ele antes do início do Conselho de Ministros das Relações Exteriores dos países da UE.
Landsbergis acrescentou que se outros países europeus que possuem este equipamento também transferi-lo para a Ucrânia, então será possível resolver a crise alimentar muito mais rapidamente.
Em 17 de junho, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Rússia não interfere no fornecimento de grãos ucranianos para o mercado mundial. Ele ressaltou que não foi a Rússia que minou os portos ucranianos, o país está pronto para garantir a passagem de navios. O líder russo observou que há oportunidades de exportação, por exemplo, através da Bielorrússia - a maneira mais barata, e os grãos também podem ser exportados através da Polônia e da Romênia. No total, segundo o presidente, há cinco ou seis opções para a exportação de grãos ucranianos.
Em 9 de junho, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse que a Ucrânia deveria perceber que a desmaneamento dos portos no Mar Negro, onde o grão ucraniano está agora bloqueado, é a única opção alternativa para a exportação de mercadorias.
Em 6 de junho, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, observou que a melhor garantia para desbloquear portos ucranianos e exportar grãos será o fornecimento de sistemas anti-navio para Kiev.
O tema das exportações de grãos da Ucrânia tem sido ativamente discutido nas últimas semanas, no contexto da deterioração da situação nos mercados alimentares mundiais. Como resultado da mineração de portos no território do Estado por militantes ucranianos, a exportação de trigo do país por mar foi bloqueada.